Quando você abre seu YouTube para assistir a algum vídeo e a propaganda começa, você a assiste até o fim? Bom, certamente você só faz isso se for obrigatório, caso contrário, a gente dúvida que você não pule assim que passar o mínimo de 5 segundos. Assim como você, as pessoas estão cansadas de anúncios naquele estilo “compre já”. Elas querem o que vem depois da propaganda: as histórias. Seja nos nossos seriados favoritos ou nas redes sociais, conhecer uma trajetória nova e empolgante sempre irá capturar a atenção de alguém. Faz parte de ser humano. Por isso, o Storytelling, estratégia utilizada massivamente pelas marcas e empresas hoje, é tão efetivo. Se você quiser começar a vender seu produto ou serviço com eficiência, é bom dar uma lida nesse artigo. Afinal, quem é que não gosta de uma boa história?
O que é o Storytelling e qual sua importância?
A primeira pergunta já respondemos no título desse artigo: Storytelling é a arte de contar histórias. E não é somente narrar uma série de fatos em sequência. É preciso ser uma linha coesa que desperte curiosidade e emoção no público-alvo, a fim de gerar empatia, aproximação e uma conexão entre o espectador e a marca. Mas, se cada pessoa tem seus próprios gostos e sua própria opinião sobre o bem e o mal, como descobrir a melhor forma de contar uma história? É simples:
Conheça seu público-alvo
Assim como qualquer forma “comum” de se promover algo, o público-alvo precisa estar muito bem claro, para que o tom, conteúdo e objetivo da mensagem sejam bem estabelecidos e coesos. Sabendo para quem você está falando, vai saber quais palavras usar, quais temas tratar e as melhores ferramentas para atingir a aproximação, empatia e a conexão necessárias. Mas é claro, não adianta nada ter uma boa e coerente história e atuar no lugar errado. Nossa segunda dica, então, é:
Saiba onde seu público está
Redes sociais, nas ruas, na televisão? Onde está o seu público? Saber por onde andam as pessoas com quem você quer conversar é fundamental para a construção da sua narrativa, já que é por lá que eles vão conhecer sua história – e consequentemente sua marca. Além disso, “O meio é a mensagem” – como já disse o filósofo Marshall McLuhan – ou seja, o “onde” vai determinar como será o “o quê”. Se sua história for contada em podcasts, a linguagem será diferente caso seja veiculada no Facebook. É tudo uma questão de saber exatamente onde e com quem você irá falar, para então saber o como.
Dica: Redes sociais são um terreno fértil
É claro que não dá para generalizar, mas as redes sociais são um dos ambientes com maior diversidade de públicos, o que facilita muito o processo de direcionamento dos conteúdos. Como hoje existem redes sociais de praticamente qualquer tema, encontrar alguma em que seu público predomine em determinados âmbitos pode ser uma tarefa relativamente simples.
Como contar uma boa história?
Além de despertar as emoções que já citamos, instigar a curiosidade é fundamental para atrair seu público à sua história. É o princípio do “tenho que te contar uma coisa”. Você não pode entregar a história de cara, é preciso envolver o espectador. Como? Bom, vai da sua capacidade de construir uma boa introdução, já que as cenas iniciais de uma história são fundamentais para saber se você conquistou ou não a atenção do espectador. Um título emblemático também é uma dica importante para isso, já que – devido ao imediatismo de hoje – as pessoas estão buscando mais em menos. Um título chamativo já é um passo à frente da concorrência, porque assim você já tem a atenção do público.
Mais que palavras, emoções
Despertar emoções por meio de palavras e da subjetividade pode ser um pouco desafiador e não tão impactante quanto uma história ilustrada. Uma história com muitas imagens e com um visual chamativo tem um desempenho muito mais destacável em meio à concorrência, além de prender a atenção com muito mais facilidade. Cores e sons despertam mais emoções que muitas palavras.
O que não fazer?
Ok. Até aqui você já aprendeu bastante sobre como fazer um Storytelling de qualidade. Mas, para que sua narrativa seja perfeita, é necessário se atentar ao que não fazer:
Contradições
Em primeiro lugar, a coesão no seu discurso é obrigatória. Seguir a mesma linha de raciocínio do início ao fim é fundamental para evitar as contradições. Abrir seu Storytelling com uma ideia e terminar com algo totalmente diferente pode ser fatal para a confiança do seu público no seu negócio.
Linguagem invasiva
Estamos trabalhando com a criação de um universo que gere empatia. Como já dissemos, é a tática do “tenho que te contar uma coisa” e não a do “você tem que comprar isso”. A linha entre um discurso íntimo e um invasivo é, muitas vezes, tênue. Por isso, é importante ter atenção no desenrolar dessa aproximação.
Mentir
Como você vai estabelecer uma relação sólida com uma inverdade? É impossível e imoral. Usar uma linguagem criativa e cativante é importante, mas mais que isso é manter a veracidade em seu discurso. Lembre-se disso na hora de contar sua história.
Espelhe-se nos melhores
Contar histórias é uma arte, e todo artista precisa de referências. Observar o trabalho de quem entende é fundamental para você criar suas próprias narrativas com cada vez mais força e qualidade. E como fazer isso? Consumindo filmes, livros, seriados, jogos, marcas… Grandes contadores de histórias, como Neil Gaiman e Stephen King, são bons exemplos de artistas a quem se espelhar. O próprio Gaiman oferece a oportunidade de você aprender diretamente com ele seu processo de criação em um curso totalmente online: o Master Class – The Art of Storytelling. É uma maneira de despertar um olhar intuitivo sobre a produção do Storytelling, já que – como o próprio Gaiman diz em seu convite – o ser humano é uma criatura feita de narrativas.
Contar uma boa história não é um dom. É fruto de pesquisa, prática e dedicação. Conhecendo bem o onde e o quem você chegará no como. Agora é com você. Conte suas histórias, conquiste seu público e o conduza até o “Felizes para Sempre” que ele merece.
Fontes: