O aplicativo brasileiro conquista cada vez mais usuários.
A internet ajudou a mudar o transporte público nos últimos anos. Hoje, é praticamente impossível pensar em só uma plataforma de carros compartilhados. O mercado que era monopolizado pelas franquias de táxis se deparou com um alta concorrência quando a Uber foi lançada. Com preços competitivos e serviço melhor avaliado, a proposta ganhou outros representantes, como 99 e Cabify. Agora, parece que o Brasil também quer entrar no nicho e o representante é o Sity.
Crescimento acelerado
Não existem dúvidas de que o modelo de transporte conquistou os brasileiros, mas todas as empresas de destaques são internacionais. E é contra essa corrente que surge o Sity. Outro ponto que mostra a quebra de padrões do aplicativo brasileiro é o crescimento que ele teve durante a pandemia do novo coronavírus. Enquanto seu maior concorrente, o Uber, anunciava o fechamento de escritórios ao redor do mundo, o Sity passava a atender novas cidades.
Nos últimos meses, a brasileira quintuplicou as cidades em que opera. Após se consolidar em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ), a empresa anunciou a entrada em Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Cascavel e Curitiba (PR), Porto Alegre e Caxias do Sul (RS), Goiânia (GO) e em Brasília (DF). Além das 12, a expectativa é que o aplicativo esteja operando em 29 até o fim do ano.
Além desse crescimento, o Sity passou a anunciar a contratação de novos colaboradores, enquanto a Uber seguia com demissões. Atualmente, a corporação conta com 60 colaboradores no escritório de São Paulo, mas a previsão é que este número atinja quase 200 até o final de 2020.
Como se não bastasse, a meta é encerrar o ano de sucesso com dois milhões de passageiros cadastrados e 80 mil motoristas parceiros.
Motivos do sucesso
O regionalismo fez com que muitos dos brasileiros criassem um carinho pelo aplicativo e dessem uma chance para o novato no mundo dos aplicativos de transporte, mas existem outros motivos que mantêm o usuário na plataforma.
No caso dos motoristas, o principal motivo que faz eles se cadastrarem no aplicativo é a taxa cobrada pelo Sity. Menor dos que a dos concorrentes, a companhia fica com apenas 10% do valor cobrado do cliente, enquanto gigantes do setor costumam cobrar entre 20% e 30%.
Além do preço justo – para motoristas e passageiros – a segurança também é um ponto alto. Para evitar a desconfiança natural de novos aplicativos, o Sity conta com algumas medidas para conquistar os usuários. Entre elas, está a necessidade de incluir uma foto do rosto no perfil. No caso dos condutores, o serviço ainda oferece um botão de pânico para evitar situações de perigo.
Deste modo, mesmo durante uma crise, o Sity conseguiu se diferenciar e crescer como uma opção de transporte acessível, seguro e de qualidade.