Você já ouviu falar em downtime? Com certeza sim. Mas, talvez, traduzido de outra maneira: o sistema caiu e os telefones não param de tocar.
Seja qual for o porte da sua empresa, um site fora do ar, um e-commerce lento, um sistema de faturamento travado, pode desencadear muitas reclamações dos usuários, queda nas vendas e comprometer a imagem da sua marca.
Teoricamente, o que é downtime?
Downtime é o período em que um sistema não está operando, normalmente ocasionado pela interrupção temporária de um ou mais serviços da área de TI.
O downtime pode ser planejado, como por exemplo para uma manutenção ou upgrade de software ou hardware, ou, não planejado, quando acontece de maneira inesperada por alguma falha humana ou de equipamento.
Quando planejado, o downtime tende a causar menos impactos negativos.
Pensando na contenção de prejuízos financeiros, o mais recomendado é planejar a parada ou período de lentidão considerando horário, dia da semana, época do mês, enfim, o momento em que o sistema seja menos requisitado por seus usuários, sejam eles colaboradores da empresa ou consumidores.
Outro cuidado importante é com a imagem da sua empresa. Portanto, vale minimizar a impressão de que foi uma falha inesperada, comunicando antecipadamente as pessoas que serão impactadas pelo incidente. Assim, todos podem também se programar e ninguém é pego de surpresa. Neste comunicado, a transparência com seus públicos, costuma surtir bons efeitos, especialmente se o downtime ocorrer em função de alguma melhoria que esteja sendo implementada para os usuários.
E, se há momentos em que a transparência é bem-vinda, existem também as situações onde ela obrigatória: quando sua empresa está diante de um problema de segurança ou perda de dados, por exemplo. Se isso acontecer, informe todos os usuários sobre a ocorrência.
Já o downtime não planejado expõe a sua empresa a maiores riscos.
Além de perdas no faturamento e um grande volume de reclamações de usuários, as falhas operacionais de TI também podem prejudicar a produtividade da equipe e comprometer seriamente a reputação da empresa.
A primeira dica, portanto, é evitar ao máximo esse tipo de incidente. Como? Tendo controle sobre as principais causas de um downtime.
O que pode causar um downtime?
- Ausência de monitoramento adequado dos sistemas e equipamentos de TI e Telecom.
- Mau dimensionamento dos riscos em uma mudança. Toda mudança, como atualização, upgrade, migração de plataforma, ferramenta ou software, deve ser cuidadosamente avaliada e planejada. Desse modo, é possível mapear os riscos e ter um plano de ação já definido para caso algo dê errado no processo, evitando ou minimizando inatividade de sistemas.
- Falta de redundância na infraestrutura ou, os famosos,SPOOFs (Single Point of Failures). Pontos de falhas na infraestrutura, que, quando interrompidos, ocasionam downtime.
Como evitar um downtime?
- Ter a visão global da TI e Telecom da empresa (equipamentos e sistemas).
- Monitorar a performance de equipamentos e sistemas a fim de identificar precocemente qualquer anormalidade.
- Ter atuação preventiva e ágil, quando precisar corrigir alguma falha.
- Criar um histórico de informações para ter sempre à mão indicadores que permitam o estudo de melhorias.
Fonte:
https://www.atlassian.com/blog/statuspage/how-to-prepare-for-and-communicate-during-downtime