Passeie pelo surgimento da internet até a chegada do CGNAT: o serviço temporário que passou a ser solução para a distribuição de rede entre os dispositivos!
Você sabe como o serviço de internet consegue ser distribuído para todos os dispositivos sem grandes problemas? O CGNAT é o responsável por essa ação. Ele funciona como tradutor de um endereço de rede e pode suprir a falta de modelos de endereço já extintos. A seguir, confira o que é, vantagens e desvantagens desse serviço.
Como surgiu a internet?
A internet foi criada em 1973 e lançada em 1983. Naquela época, seus criadores acharam que seria apenas um experimento. Na ocasião, eles criaram endereços de protocolos de internet, nos mesmos moldes dos números de telefone. Desta forma, cada dispositivo conectado à internet teria um endereço.
O que é IPv4?
O modelo de endereço de protocolo lançado na década de 1980 foi o IPv4. Este modelo disponibilizou 4,3 bilhões de endereços de IP (Internet Protocol) para o mundo. Acontece que a internet cresceu e passou a ser distribuída para outros dispositivos por conexão WIFI.
Hoje, estima-se que o número de dispositivos conectados à internet seja de 5,5 bilhões, número bastante expressivo. Isso significa que os 4,3 bilhões de endereços de protocolo IPv4 acabaram. Por isso, um novo modelo de endereço precisou ser criado para suprir essa demanda.
O que é IPv6?
Em 1996, quando foi criado o protocolo IPv6, foram disponibilizados 340 undecilhões de endereços. Cada um desses endereços já está sendo usado para conectar dispositivos à internet. Por sinal, são esses endereços que possibilitarão o surgimento efetivo da Internet das Coisas. Este vídeo do NIC.Br explica de maneira bastante didática o que é o IPv6:
O que é CGNAT?
O Carrier Grade NAT (CGN) ou Large Scale NAT (LSN) é, nada mais e nada menos, que um tradutor de endereço de internet que serve para suprir a capacidade de fornecer um IP público e dinâmico exclusivo para cada dispositivo, função que antes era dos extintos IPv4,
Qual a diferença entre NAT e CGNAT?
O NAT também é um tradutor de servidores, projetado para conservar todo e qualquer dado gerado por um endereço IP. O que acontece, porém, é que o CGNAT faz a aplicação das mesmas funções do NAT com uma escala muito mais expressiva.
Como fazer um CGNAT?
O CGNAT pode ser entregue pela operadora, que passa a disponibilizar um equipamento próprio para a estrutura de toda a rede. Essa estrutura é chamada de intermediário, que faz a comunicação entre o ISP (Internet Service Provider) e o cliente final.
Depois disso, o IP público é substituído por um local, e o NAT é implementado. O cliente que contratou essa redistribuição não consegue mais ter acesso as configurações de port forwarding, ou o redirecionamento de portas. Método de segurança contra trafego de redes indesejado.
Ficou confuso? Confira o passo a passo a seguir:
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Fazer a comunicação entre o ISP;
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Substituir o IP público pelo local;
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Implementar o NAT do NAT;
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Retirar as configurações de port forwarding;
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Fazer os testes e a validação geral.
Quais as vantagens e desvantagens do CGNAT?
Apesar do medo das pessoas de compartilhar um IP público, a vantagem da aplicação do CGNAT é que manter a privacidade continua sendo possível. Além disso, esse modelo de tradução permite identificar possíveis crimes virtuais por meio do rastreio de informações como dias, horários e o local do endereço principal. Confira outras vantagens do CGNAT:
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Conectividade transparente (EIM / EIF);
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Hairpinning;
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Quotas de usuários;
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Técnicas de registros avançadas;
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Controle de dados IP;
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Quotas de usuários;
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Inspeção de pacotes profundos;
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Modelo mais dinâmico.
Por outro lado, o CGNAT acaba não sendo uma solução 100% completa para alguns casos, e não deve ser encarado como um recurso definitivo, o que implica em ações de compartilhamento restritas e outras desvantagens que você pode conferir a seguir:
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Solução incompleta;
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Restrições ao compartilhamento;
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Perda de contratos;
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Problemas com o provedor;
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Confusão com maior volume de processos.